quarta-feira, 23 de novembro de 2011

ruínas


Fumas mais um cigarro.
E penduras as memórias em cabides
Presos por uma velha corda de sisal,
Agarrada às paredes amareladas
Que cada vez que respiras se desfaz mais a cal.  
Lá ao longe,
Naquela casa em ruínas prostrada no monte.
Naquele monte onde não deixas ninguém ir.
No topo daquela colina, onde não deixas ninguém subir,
Soltas o fumo como nevoeiro e pensas…
Sozinho,
Escondeste-te na sombra por trás porta
Como fazias em criança
E pensas que ninguém te vê.
Pensas.
Mas essa casa não existe
Não te consegues esconder.
Já não te podes esconder.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

quarta-feira, 30 de março de 2011

S/T


este mundo vai-se partindo,
desintegrando.
o mundo adoece e morre em voltas
à volta.

e enquanto isso,
relembro o pouco de tanto que se viveu.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

ouvi-te segredares-me ao ouvido


Shiu. . . Não digas nada.
toca-me apenas com os teus lábios e mata-me o silêncio.
ouvi-te segredares-me ao ouvido amo-te
e acordei.






Also...

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